segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Como quem escreve pro diário.

Que dia fantástico de silêncio e emoções
Uma solidão contida de infinito,
Um saber lidar com o dia mudo sentindo-se soberbo
O bem querer, o prazer, a sensibilidade e até o gozo
Solitário.

Um filme para acalmar à tarde que surpreende,
A chuva torrencial chega à tardinha levantando o cheiro
De terra molhada, deixando o início da noite ainda mais cinematográfico
Sem Controle que se encerra, e todo controle sobre o bem-estar parece
estar como outrora em prece. Agora alcançado.

Dia bom, dia calmo, depois de uma desbaratada bebedeira de quarta a noite da ainda vida universitária.
Dia bom, renegando o frete sorrateiro e maldoso da menina,
Renegando as balburdias e os zunidos de abelhas e até dos amigos cotidianos
A boca muda, o coração palpitante só poderia então: Escrever.
Que dia bom, estou vivo em mim mesmo!

Glauber Albuquerque
Após assistir o filme Sem Controle

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